O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, foi incisivo ao afirmar a participação direta do influenciador nas práticas ilegais relacionadas à sua candidatura. Segundo ele, Pablo Marçal teve papel decisivo ao engajar-se em condutas ilícitas para favorecer sua campanha. O magistrado também apontou que o ex-candidato utilizava suas redes sociais para oferecer apoio político em troca de pagamentos, o que configura uma prática vedada pela legislação eleitoral.
A sentença aponta que Pablo Marçal prometia enviar vídeos de apoio a candidatos a vereador que fizessem doações à sua campanha eleitoral. Essa troca de favores políticos por recursos financeiros foi considerada como uma fraude à lei eleitoral, caracterizando um abuso de poder por parte do influenciador. A ação de investigação que resultou nessa condenação foi movida por Guilherme Boulos, ex-candidato a prefeito de São Paulo pela Coligação Amor por São Paulo.
Até o momento, a assessoria de Pablo Marçal não se pronunciou sobre a decisão da Justiça Eleitoral. Essa condenação representa um revés na carreira do influenciador, empresário e ex-candidato a prefeito, que terá que lidar com a inelegibilidade e as consequências de suas ações consideradas ilegais no âmbito político. A sociedade aguarda para ver como esse caso seguirá, uma vez que ainda há a possibilidade de recursos judiciais por parte da defesa de Pablo Marçal perante o TRE.