O dólar comercial encerrou a sexta-feira vendido a R$ 5,731, registrando uma alta de R$ 0,026, o que representa um aumento de 0,46%. Mesmo operando em queda durante a maior parte do dia e atingindo R$ 5,69 por volta das 13h45, a moeda norte-americana passou a subir no meio da tarde. Esse movimento foi impulsionado pela divulgação, pelo jornal britânico Daily Mail, da notícia de que um novo coronavírus descoberto em morcegos na China tem potencial de transmissão entre humanos.
Com esse desempenho, o dólar acumulou um avanço de 0,58% ao longo da semana. No acumulado do ano, no entanto, a divisa ainda apresenta uma queda de 7,26%.
A notícia sobre o novo vírus também impactou o mercado de ações. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou o dia com uma queda de 0,37%, atingindo os 127.128 pontos. Além da influência externa, o indicador foi afetado pela redução nos preços do petróleo, que impactou especialmente os países emergentes.
A reação negativa nos mercados globais foi observada após a divulgação do novo coronavírus, levando as bolsas norte-americanas a uma queda e influenciando o cenário econômico mundial. Mesmo com a redução nas taxas de juros dos títulos norte-americanos, que são considerados investimentos seguros, o dólar não apresentou a baixa esperada nesse contexto.
Em meio a esse cenário de instabilidade, os investidores mantêm a cautela e acompanham de perto os desdobramentos relacionados tanto à situação política nos Estados Unidos quanto à propagação do novo vírus identificado na China. O mercado financeiro segue atento às informações divulgadas pela imprensa internacional, como os dados fornecidos pela agência Reuters, que têm impacto direto nas decisões de investimento e no comportamento dos principais ativos financeiros.
