Em um comunicado divulgado neste domingo (23), o governo israelense afirmou que as ações do Hamas, que incluíram cerimônias consideradas humilhantes para os reféns, foram motivo suficiente para adiar a libertação dos prisioneiros palestinos. A relação entre as partes envolvidas no conflito parece estar fragilizada, com as autoridades de Tel Aviv demonstrando irritação com as atitudes do grupo palestino.
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) se pronunciou sobre a decisão de Israel, condenando o atraso na libertação dos detidos palestinos e chamando-o de violação do acordo de cessar-fogo. Em uma nota, o Hamas defendeu as cerimônias de entrega dos reféns como um ato de respeito e humanidade, solicitando a intervenção de mediadores internacionais para pressionar Israel a cumprir com o trato.
O impasse entre as duas partes ressalta a complexidade e sensibilidade do conflito na região. O acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e Hamas previa, além da libertação de prisioneiros, a troca dos sequestrados israelenses por palestinos detidos por Israel. A situação ainda é incerta, e a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse episódio.