A suspensão foi solicitada pela Advocacia Geral da União (AGU) e foi recebida com alegria pelos produtores rurais da região. Luciano Galindo, outro advogado envolvido na causa, destacou a importância da influência de Bezerra em Brasília e classificou a sua ida à capital federal como providencial.
Galindo afirmou que a comunidade de Palmeira dos Índios estava há mais de uma década vivendo com o fantasma da possibilidade de terem que deixar suas terras. A atuação de Adeilson Bezerra foi considerada fundamental na luta em defesa dos produtores rurais locais.
Durante as reuniões em Brasília, Bezerra apresentou a situação vivida pelos produtores de Palmeira dos Índios e destacou o drama que afeta mais de dez mil pessoas na região. Ele enfatizou que a situação do município é única no país e merece atenção especial, pois os indígenas locais não são desaldeados e possuem terras na fazenda Canto e na Mata da Cafurna.
Bezerra ressaltou a importância de oferecer apoio e assistência técnica aos indígenas de Palmeira dos Índios, a fim de possibilitar que eles possam produzir de forma sustentável e garantir o desenvolvimento da região. Com a suspensão das audiências, os produtores rurais têm um alívio momentâneo e a esperança de que seus direitos e interesses sejam preservados no debate em torno do Marco Temporal.