O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 5,755, com uma alta de R$ 0,025 (+0,43%). A cotação chegou a atingir R$ 5,71 pela manhã, operando próxima da estabilidade ao redor de R$ 5,73 durante a maior parte do dia, porém, subiu no final da tarde, encerrando no seu valor máximo do dia.
Essa cotação representa o maior nível desde o dia 13 do mês atual. Mesmo com o aumento registrado, a moeda acumula uma queda de 6,87% no ano de 2025.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 125.401 pontos, apresentando uma queda de 1,36%. O indicador permaneceu estável durante a manhã, mas passou a cair ao longo da tarde.
Diversos fatores, tanto internos quanto externos, contribuíram para a instabilidade vivenciada pelo mercado financeiro. No cenário doméstico, a antecipação do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, sobre a geração de mais de 100 mil empregos formais em janeiro gerou apreensão.
Apesar do bom desempenho do mercado de trabalho, analistas mostraram preocupação com a possibilidade de um aumento maior do que o esperado na taxa de juros para conter a inflação, o que resultou em um impacto negativo sobre a bolsa de valores. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro serão divulgados somente na quarta-feira (26).
No cenário internacional, as bolsas de valores norte-americanas também registraram queda nesta segunda-feira, influenciando o mercado brasileiro. Além disso, o dólar se valorizou em relação às principais moedas, aguardando os dados de confiança do consumidor dos Estados Unidos, previstos para essa semana.