O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou uma nota expressando a forte preocupação do governo brasileiro com a intensificação das operações militares israelenses nos campos de refugiados de Jenin, Tulkarm e Nur Al-Shams, no Norte da Cisjordânia, e condenando o uso de tanques e a ocupação militar. Além disso, o Itamaraty lamentou a remoção forçada dos moradores desses campos, classificando a ação como uma violação do direito internacional e do direito internacional humanitário.
No entanto, as autoridades israelenses afirmaram que a ação foi necessária para combater o terrorismo na região, proibindo a Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos (UNRWA) de atuar nos locais, alegando que a organização apoia o terrorismo. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que não permitirá o retorno dos palestinos expulsos de suas casas, alegando a intenção de impedir o terrorismo de ressurgir.
Por sua vez, a Autoridade Palestina acusou Israel de tentar anexar os territórios palestinos, caracterizando as ações como uma escalada grave na Cisjordânia. A comunidade internacional também foi convocada a intervir nessa situação, considerada um crime pelo direito internacional, de acordo com a Convenção de Genebra. Além disso, a aquisição de territórios por meio da guerra é considerada crime internacional, conforme estabelece a Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.