O ex-presidente reforçou o histórico de parceria entre Brasil e Alemanha, em questões como o acordo entre o Mercosul e a União Europeia e a organização da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) no Brasil. Para Lula, a Alemanha é um país crucial na defesa da democracia, do multilateralismo e na promoção do desenvolvimento sustentável e dos direitos humanos.
Além disso, ele enfatizou a importância da atuação conjunta dos dois países em reformas na governança global, visando ampliar as convergências e complementaridades em prol de uma inserção internacional mais competitiva para ambos. A relação de amizade e parceria entre Brasil e Alemanha foi destacada como fundamental para enfrentar desafios atuais e futuros.
A eleição na Alemanha foi marcada pelo avanço da extrema-direita e por dois anos consecutivos de recessão no país. Apesar disso, o bloco conservador da CDU obteve a maior parte dos votos, com 28,5%, seguido pela Alternativa para a Alemanha, de extrema-direita, com 20%. Friedrich Merz, de 69 anos, sem experiência anterior no Poder Executivo, prometeu liderança e maior contato com os aliados, buscando ampliar o protagonismo da Alemanha na Europa.
Com a vitória de Merz e da CDU, a expectativa é de mudanças significativas na política alemã e nas relações internacionais do país. A cooperação com o Brasil e outros parceiros também está no radar, visando fortalecer a democracia, o desenvolvimento sustentável e a defesa dos direitos humanos em nível global.