Durante a segunda fase das investigações, foram descobertos oito novos crimes atribuídos a Albino. A coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital, delegada Tacyane Ribeiro, destacou que as novas descobertas fazem parte do aprofundamento das apurações sobre as ações criminosas do serial killer.
Após a conclusão da primeira fase das investigações, que confirmou a participação de Albino em dez assassinatos na parte baixa de Maceió, os delegados Tacyane Ribeiro e Gilson Rêgo passaram a investigar crimes ocorridos na região da Chã da Jaqueira, entre 2019 e 2020, quando o acusado residia no Jardim Petrópolis, próximo ao local dos crimes.
A análise do celular de Albino, apreendido durante sua prisão em setembro do ano passado, foi fundamental para a investigação. Os exames balísticos realizados nos projéteis encontrados nos corpos das vítimas confirmaram que foram disparados pela mesma arma, um revólver calibre 38, que o acusado afirmou ter jogado em um rio.
Além das evidências técnicas, arquivos de mídia encontrados no celular de Albino revelaram detalhes perturbadores de suas ações, como fotos tiradas nos túmulos de suas vítimas, enterradas em cemitérios públicos da região. Com a descoberta dos novos crimes, Albino se torna um dos cinco maiores serial killers do Brasil.
A coletiva contou com a presença do chefe especial do Instituto de Criminalística de Maceió, Charles Mariano, a chefe administrativa do Instituto de Criminalística de Maceió, Camila Valença, e a perita criminal do setor de balística, Suely Maurício. As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes dos atos criminosos atribuídos a Albino Santos.