Segundo relatos da Polícia Militar e de pessoas próximas a Igor, o estudante estava saindo de um bar, onde trabalha, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, como passageiro de um mototáxi. Neste momento, começaram a ser perseguidos por um veículo de onde os disparos foram efetuados. O policial reformado, que estava no carro, alegou que atirou na direção da moto pois sua esposa havia acusado o condutor de roubar seu celular.
A juíza Rachel Assad da Cunha, da 29ª Vara Criminal da Comarca da Capital, ressaltou em sua decisão que a vítima teria acusado os custodiados de roubo, levando o marido a efetuar os disparos. No entanto, informações divulgadas posteriormente enfraqueceram os indícios de autoria. Documentos apontam que Igor solicitou uma corrida pelo aplicativo Uber, sendo Thiago o motorista que atendeu ao chamado.
O caso gerou polêmica e levantou questões sobre a conduta do policial militar reformado e a segurança dos mototaxistas e passageiros de aplicativos na cidade do Rio de Janeiro. A liberação de Thiago e Igor pela Justiça demonstra a importância de investigações detalhadas e imparciais, a fim de esclarecer os fatos e responsabilidades envolvidas no incidente.
Espera-se que a recuperação de Igor seja rápida e que as autoridades competentes possam garantir a segurança e integridade de todos os cidadãos, evitando casos de violência injustificada como este.