Segundo relatos da Polícia Militar e de familiares, Igor foi perseguido pelo carro onde estava o policial militar, que teria agido após a esposa acusar o condutor da moto de ter roubado seu celular. Os disparos atingiram Igor nas costas, causando ferimentos graves em diversos órgãos.
Levado ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, Igor permanece internado em estado crítico e sob custódia policial. O condutor da moto foi preso no local do ocorrido. O caso mobilizou diversos órgãos de defesa dos Direitos Humanos, com a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmando que o Ministério irá pedir esclarecimentos sobre a situação.
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj prestou apoio à família do estudante e promete acompanhar as investigações. A deputada estadual Dani Monteiro, que preside a comissão, repudiou o episódio, questionando a conduta de atirar primeiro e perguntar depois.
A Universidade Celso Lisboa, onde Igor estuda Publicidade e Propaganda, demonstrou apoio ao estudante, afirmando que seus advogados estão acompanhando o caso. O Botafogo, clube do coração de Igor, também se pronunciou, desejando pronta recuperação e cobrando justiça e elucidação dos fatos.
A Polícia Civil está investigando o caso, buscando imagens de câmeras de segurança e outros elementos para esclarecer a dinâmica dos fatos. Já a Polícia Militar enviou o caso à Corregedoria Geral, uma vez que o autor dos disparos é um policial militar aposentado.
O condutor da moto, identificado apenas como Tiago, também está sob investigação. O vereador Leonel de Esquerda declarou seu acompanhamento ao caso, afirmando que Tiago não possui antecedentes criminais. A plataforma 99, responsável pelo aplicativo utilizado pelo condutor, lamentou o ocorrido e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.