Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (25). O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial, o IPCA, e ambos levam em consideração uma cesta de produtos e serviços para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos.
Uma análise dos últimos seis meses mostra como os preços dos alimentos se comportaram, de acordo com o IPCA-15. Em fevereiro de 2025, a variação foi de 0,61%, enquanto em janeiro foi de 1,06%. No acumulado de 12 meses, a inflação dos alimentos se mantém acima da inflação geral, atingindo 7,12%, enquanto o IPCA-15 soma 4,96%.
A inflação dos alimentos tem sido uma das principais preocupações do governo, e fatores como questões climáticas têm impactado no aumento dos custos. No IPCA-15 de fevereiro, os alimentos tiveram um impacto de 0,14 ponto percentual no índice geral. Alguns produtos tiveram aumento significativo, como a cenoura (17,62%) e o café moído (11,63%), enquanto outros tiveram queda, como a batata-inglesa (-8,17%) e o arroz (-1,49%).
A alimentação fora do domicílio também desacelerou, passando de 0,93% para 0,56% em fevereiro. No entanto, o acumulado dos alimentos em 12 meses ainda se mantém acima da média geral da inflação. Itens como café moído e refeições tiveram altas, enquanto batata-inglesa, arroz e banana-d’água tiveram baixas significativas.
Diante desses números, é importante ficar atento às oscilações dos preços dos alimentos e buscar alternativas para economizar nas despesas do dia a dia.