De acordo com informações obtidas pela Agência Brasil, uma vez autorizado o reajuste, a decisão de implementá-lo cabe à Secretaria estadual de Transporte e Mobilidade, que representa o poder concedente. O reajuste anual está previsto no contrato de concessão, conforme esclareceu a agência reguladora.
A concessionária que opera o sistema metroviário na cidade do Rio de Janeiro, MetrôRio, informou que o reajuste tarifário foi calculado com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado nos últimos 12 meses, como estabelecido no contrato de concessão. Mesmo antes do reajuste, o metrô carioca já possui a tarifa mais alta do país.
Entretanto, vale ressaltar que há a opção da tarifa social de R$ 5 para pessoas com renda mensal declarada não superior a R$ 3.205,20. Nesse caso, o subsídio é concedido pelo governo do estado. Durante a reunião que autorizou o reajuste, a Agetransp recomendou à Secretaria estadual de Transporte e Mobilidade que prorrogue a vigência da tarifa social.
Vale destacar que o metrô de várias cidades do Brasil possui tarifas mais baixas do que a do Rio de Janeiro, como Belo Horizonte, Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e até mesmo Teresina, onde a tarifa é gratuita. A tarifa de R$ 7,90 no metrô carioca a partir de abril coloca a cidade entre as que possuem tarifas mais caras no país. A Agência Brasil tentou obter informações sobre a renovação do subsídio com a Secretaria de Transporte e Mobilidade, mas não obteve resposta até o momento.
