Com esse desempenho em fevereiro, o IGP-M acumulou uma taxa de inflação de 8,44% nos últimos 12 meses, o que representa uma considerável alta em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a taxa estava em -3,76%. Esse aumento expressivo demonstra a pressão inflacionária que a economia vem enfrentando nos últimos tempos.
A elevação do índice de inflação de janeiro para fevereiro foi impulsionada principalmente pelos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que é um dos subíndices analisados no cálculo do IGP-M e que reflete os preços no atacado, aumentou de 0,24% em janeiro para 1,17% em fevereiro. Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que analisa os preços no varejo, também registrou um aumento significativo, passando de 0,14% para 0,91% no mesmo período.
No entanto, o índice que mede os custos da construção civil, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), foi o único subíndice do IGP-M que apresentou uma redução na taxa de inflação, caindo de 0,71% em janeiro para 0,51% em fevereiro. Essa queda pode indicar um cenário de estabilidade ou até mesmo desaquecimento nesse setor da economia.
Em resumo, os dados do IGP-M refletem um cenário macroeconômico de inflação em ascensão, com pressões principalmente nos preços do atacado e no varejo, o que pode impactar diretamente o bolso do consumidor e os contratos de aluguel. É importante ficar atento a essas variações e se planejar financeiramente para possíveis ajustes nos próximos meses.