Segundo o relatório, os riscos fiscais ganharam ainda mais relevância em comparação com pesquisas anteriores, com um aumento no impacto médio esperado e mais da metade dos respondentes considerando-o como o risco mais significativo. Além disso, os riscos internacionais, relacionados principalmente à política econômica dos Estados Unidos e a conflitos geopolíticos, foram citados por 16% dos bancos e corretoras como uma preocupação importante.
Em relação aos riscos de inadimplência e atividade econômica interna, 13% dos participantes apontaram essa questão como relevante, com um aumento em comparação com o levantamento anterior. O BC ressaltou que esses riscos também têm um impacto significativo nas avaliações sobre o sistema financeiro.
A pesquisa também revelou uma piora na percepção sobre os ciclos econômico e financeiro, com uma predominância da avaliação de contração na economia. Isso refletiu em uma menor disposição para correr riscos, assim como em uma avaliação mais negativa sobre os preços dos ativos e o acesso a financiamentos e meios de liquidez.
Diante desse cenário, a preocupação com o risco fiscal se mantém como um tema de destaque no mercado financeiro, gerando incertezas e impactos nas análises sobre a estabilidade financeira do país nos próximos anos. É fundamental que as autoridades e instituições trabalhem para mitigar essas preocupações e garantir uma maior segurança e solidez ao sistema financeiro nacional.