É importante ressaltar que essa é a segunda alta consecutiva do indicador, após atingir o menor patamar da série histórica, iniciada em 2012, no trimestre encerrado em novembro do ano passado com 9,1%. Mesmo com esse aumento na comparação trimestral, a taxa de desemprego ainda está abaixo do registrado no mesmo período de 2024, que foi de 7,4%.
A população desocupada, que corresponde a 7,2 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro deste ano, teve um aumento de 5,3% em relação ao trimestre anterior, representando um acréscimo de 400 mil pessoas. No entanto, ao comparar com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 13,1%, equivalente a 1,1 milhão de pessoas a menos desempregadas.
Já a população ocupada, que totaliza 103 milhões de pessoas, teve uma redução de 0,6% em relação ao trimestre anterior, o que equivale a 641 mil pessoas a menos empregadas. Porém, em comparação com janeiro de 2024, houve um aumento de 2,4%, representando um acréscimo de 2,4 milhões de pessoas empregadas.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos teve um crescimento de 1,4% no trimestre e 3,7% no ano, atingindo o valor de R$ 3.343. Já a massa de rendimento real habitual, que totaliza R$ 339,5 bilhões, permaneceu estável no trimestre e apresentou um aumento de 6,2% no ano, o que corresponde a um acréscimo de R$ 19,9 bilhões.
Esses dados mostram um panorama do mercado de trabalho no Brasil e evidenciam os impactos econômicos e sociais causados pela situação atual. A análise desses indicadores é fundamental para compreender a realidade do país e pensar em possíveis soluções para os desafios enfrentados pela população.