Trump justificou a medida, afirmando que o regime venezuelano não tem cumprido com o acordo de transportar de volta para a Venezuela os criminosos violentos que foram enviados para os Estados Unidos. Em novembro de 2022, o governo do ex-presidente Joe Biden havia concedido autorizações especiais para a Chevron atuar na Venezuela, flexibilizando o embargo imposto ao país.
A licença da Chevron permitia à petroleira dos EUA ampliar sua produção na Venezuela, exportando petróleo cru para os EUA e contribuindo para a reativação do crescimento econômico local. No entanto, a decisão de cancelar essa licença gerou críticas, com a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, classificando-a como lesiva e inexplicável.
Por sua vez, a oposição venezuelana comemorou a medida, alegando que a retirada da autorização da Chevron envia uma mensagem clara de que o governo de Nicolas Maduro está em apuros. Vale ressaltar que desde agosto de 2017 a Venezuela enfrenta sanções econômicas e políticas impostas por diversos países, o que tem contribuído para a crise econômica e o êxodo de milhares de venezuelanos.
Após assumir a presidência dos EUA pela segunda vez, Trump adotou uma postura mais conciliadora em relação a Maduro, enviando um enviado especial para negociar com o líder venezuelano. No entanto, a decisão de cancelar a licença da Chevron mostra que a relação entre os dois países ainda é marcada por tensões e incertezas. Acompanharemos os desdobramentos dessa polêmica decisão nos próximos dias.
