Segundo informações do processo, Elisabeth e Eddy eram vizinhos em apartamentos no mesmo andar de um condomínio na Barra Funda, zona oeste da cidade de São Paulo. O desentendimento entre os dois teria iniciado após Elisabeth se recusar a utilizar o mesmo elevador que Eddy, sem explicar o motivo. Em um vídeo gravado pelo humorista, é possível observar a vizinha proferindo ofensas com teor racista de forma agressiva.
Essa situação resultou em dois processos distintos para Elisabeth. Um deles foi encerrado no ano passado, quando a agressora foi expulsa do condomínio e condenada a pagar uma indenização. Já o processo na 14ª Vara resultou na condenação por ofensa racista. Eddy, em resposta às ofensas, publicou um vídeo editado com as agressões e organizou um protesto no próprio prédio, com a participação de várias pessoas que se manifestaram contra o racismo.
Os advogados de Elisabeth Morrone alegam que o filho da ré, Marcos Vinicius, é portador de transtornos mentais e que as desavenças entre os vizinhos foram motivadas por provocações de Eddy. Além disso, a defesa nega as acusações de ofensas racistas e considera uma vitória o fato de que mãe e filho permanecem em liberdade, apesar da condenação. Por outro lado, os advogados de Eddy não se manifestaram até o momento.
Diante desse cenário, a Agência Brasil está aberta a receber manifestações das duas partes envolvidas nesse caso. O desfecho desse processo judicial promete continuar gerando debates acalorados sobre o enfrentamento ao racismo e a garantia dos direitos de igualdade e respeito entre as pessoas.