O relatório apontou que, em janeiro, a produção industrial teve um início estável, com crescimento em 18 dos 25 ramos pesquisados. Após três meses consecutivos de queda, o mês de janeiro revelou uma estabilidade no setor. Destaques positivos foram observados nos ramos de máquinas e equipamentos, veículos automotores, borracha e material plástico, artefatos de couro, artigos para viagem, calçados e produtos farmoquímicos e farmacêuticos.
No entanto, seis atividades pesquisadas apresentaram recuo na produção, com destaque para a indústria extrativa, que interrompeu dois meses seguidos de crescimento, além de segmentos como coque, produtos derivados do petróleo, biocombustíveis, celulose, papel, produtos de papel e confecção de artigos do vestuário.
Ao analisar a divisão por grandes categorias econômicas, foi observado um aumento significativo no segmento de bens de capital, bens de consumo duráveis e bens de consumo semi e não duráveis. A única categoria com variação negativa foi a de bens intermediários, sugerindo uma possível queda na produção de outros setores.
Para o ano de 2025, a Fiesp prevê um crescimento menos intenso em comparação com 2024, quando o setor industrial registrou expansão do Produto Interno Bruto (PIB) e aumento na produção. A estimativa para este ano é de um crescimento de 1,3%, apesar do ambiente externo mais desafiador, com incertezas econômicas nos Estados Unidos e potenciais impactos macroeconômicos da política comercial americana. Este cenário adverso representa um desafio adicional para a indústria nacional, segundo a Fiesp.