Segundo relatos da filha da vítima, o suspeito teria jogado álcool e ateado fogo no corpo de Claudiane, deixando-a presa em casa por mais de 24 horas. A cena de horror só foi interrompida quando um vizinho encontrou a mulher e a levou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Santa Lúcia. Posteriormente, Claudiane foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde recebeu tratamento para as graves queimaduras nas mãos, pescoço, perna direita, e deformações em metade do rosto.
A vítima, horrivelmente marcada pela violência, revelou à Polícia Militar que já sofria ameaças e agressões físicas do agressor, tendo inclusive uma medida protetiva contra ele. Após a prisão, Eraldo Delfino foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML) e encaminhado à Central de Flagrantes, onde foi indiciado pelos crimes de tentativa de feminicídio e cárcere privado.
Este caso chocante evidencia, mais uma vez, a urgência de medidas efetivas de combate à violência contra as mulheres. A sociedade clama por justiça e pela proteção das vítimas, para que casos como o de Claudiane não se repitam. As autoridades devem agir com rigor e celeridade para garantir a punição dos agressores e a segurança das mulheres em situação de vulnerabilidade.