A carta, assinada pelo diplomata André Corrêa do Lago, que ocupa o cargo de Presidente da COP30, foi alvo de críticas por não enfatizar de forma mais clara a renúncia a esse tipo de fonte de energia suja. Diversas entidades ambientais apontam a redução das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis como um dos principais compromissos internacionais para atingir as metas de mitigação das mudanças climáticas.
A ministra Marina Silva defendeu a mensagem contida na carta como um chamamento para fortalecer o multilateralismo, visando o trabalho em cooperação entre os países. Ela enfatizou a importância de cada nação realizar sua parte, com os mais ricos contribuindo de forma mais expressiva e os menos desenvolvidos necessitando de apoio financeiro para implementar as ações.
É ressaltado pelos críticos que o Brasil deveria abrir mão dos investimentos em combustíveis fósseis, tanto pelos impactos ambientais negativos quanto pelo simbolismo de sediar a COP30 no mesmo ano. Marina Silva afirmou que detalhes sobre as negociações em relação ao tema serão abordados em uma segunda carta, destacando a transição energética necessária do uso de combustíveis fósseis para fontes renováveis, como decidido na COP28.
A ministra enfatizou que o Brasil dispõe de alternativas viáveis aos combustíveis fósseis, citando o hidrogênio verde como uma opção com potencial. Ela reiterou a importância de seguir em direção a um futuro mais sustentável, destacando a importância de ações concretas para combater as mudanças climáticas.
Dessa forma, a declaração da ministra Marina Silva evidencia o compromisso do Brasil em buscar soluções mais sustentáveis e a necessidade de cooperação internacional para enfrentar os desafios ambientais globais.