Com essa medida, a PGR terá um prazo de cinco dias para analisar e se manifestar sobre os argumentos apresentados pelos advogados dos acusados. Os seis denunciados desse núcleo são acusados de orquestrar ações com o intuito de “sustentar a permanência ilegítima” de Bolsonaro no poder.
Dentre os integrantes deste núcleo estão Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais do presidente, Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Mário Fernandes, general do Exército, Marília de Alencar, ex-subsecretária de Segurança do Distrito Federal, e Fernando de Sousa Oliveira, ex-secretário-adjunto da Secretaria de Segurança do Distrito Federal.
No despacho emitido por Moraes, ele encaminhou os documentos das defesas à PGR e concedeu o prazo determinado pela legislação. Após a análise das defesas, o julgamento da denúncia será marcado pelo próprio STF, sendo que a competência para realizá-lo será da Primeira Turma do Supremo.
Essa turma é composta por Alexandre de Moraes, relator da denúncia, e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria dos ministros vote pela aceitação da denúncia, Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal na Suprema Corte.
A data exata do julgamento ainda não foi definida, no entanto, considerando os trâmites legais, é possível que o caso seja julgado ainda no primeiro semestre de 2025. Esta é uma situação que vem sendo acompanhada de perto pela população e pelos envolvidos, gerando grande expectativa sobre os desdobramentos futuros.