Os ataques a empresas provedoras de internet no Ceará têm sido uma preocupação crescente, com diversos episódios registrados desde o final de fevereiro. Esses ataques resultaram na suspensão de serviços essenciais, como visitas técnicas e o fornecimento de internet, devido à violência dos criminosos envolvidos.
Segundo as investigações, os ataques estariam sendo realizados como uma represália contra empresas que se recusaram a pagar uma taxa exigida por uma facção criminosa para oferecer o serviço de internet na região. A Operação Strike é uma resposta a essas ações criminosas e faz parte de um trabalho contínuo da polícia para combater esse tipo de crime no estado.
O secretário de Segurança Pública do Ceará, Roberto Sá, destacou que a polícia já vinha investigando essas organizações criminosas, contando com a colaboração de diferentes unidades especializadas. Entre os presos, dois foram identificados como participantes diretos nos atos de violência. Um deles é considerado o “braço técnico” da organização criminosa, atuando como provedor de internet irregular, enquanto o outro era responsável pela articulação dos ataques e atividades de extorsão.
A operação também contou com mandados de busca e apreensão em empresas fornecedoras de serviços de internet que estariam atuando de maneira irregular. O delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Márcio Gutiérrez, ressaltou que as investigações vão esclarecer o envolvimento desses provedores com as atividades criminosas.
Essa ação representa um avanço nas investigações e no combate aos ataques a empresas provedoras de internet no estado. O trabalho da polícia deve continuar, com a possibilidade de novas prisões e ações para desmantelar esses grupos criminosos que causam intranquilidade na sociedade cearense.
