Coordenada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da PF, a operação contou com a participação de aproximadamente 340 policiais federais. O objetivo principal era identificar e prender os responsáveis por armazenar, compartilhar, produzir e vender material de abuso sexual infantojuvenil na internet.
Durante a ação, foram realizadas 17 prisões em flagrante, demonstrando o compromisso da Polícia Federal em defender a dignidade sexual de crianças e adolescentes em todo o território nacional. A escolha do nome da operação, Proteção Integral, remete ao Estatuto da Criança e do Adolescente, que estabelece a proteção integral desses grupos vulneráveis.
Os dispositivos legais e constitucionais que garantem a prioridade absoluta na defesa dos direitos infantojuvenis foram ressaltados pela PF, que destacou a importância da prevenção por parte dos pais e responsáveis. O monitoramento e a orientação dos filhos no mundo virtual e físico são fundamentais para protegê-los dos riscos de abuso sexual.
Um balanço final da operação apontou que foram instaurados 60 inquéritos policiais, expedidos 73 mandados de busca e apreensão, realizadas 26 prisões em flagrante e expedidas seis prisões preventivas. Os estados mais impactados foram Rio Grande do Sul, Paraná, e São Paulo, que concentraram o maior número de mandados.
Em resumo, a Operação Nacional Proteção Integral representa um esforço conjunto da Polícia Federal para combater os crimes cibernéticos que afetam a dignidade e a integridade de crianças e adolescentes. A prevenção, o combate e a punição dos criminosos são medidas essenciais para assegurar a segurança e o bem-estar desses grupos vulneráveis em nossa sociedade.