BRASIL – Polícia Civil do Ceará prende mais cinco suspeitos de ataques a empresas provedoras de internet no estado durante Operação Strike.

Na tarde de ontem (12), a Polícia Civil do Ceará realizou mais cinco prisões no âmbito da Operação Strike, totalizando 17 detidos até o momento. Os suspeitos são acusados de participar de crimes contra empresas provedoras de internet no estado, em ações que ocorreram simultaneamente em Fortaleza e nas cidades de Caucaia, Horizonte e São Gonçalo do Amarante.

A operação, que resultou em 12 mandados de prisão e 37 de busca e apreensão, também resultou na apreensão de três pistolas durante as diligências. Os cinco indivíduos detidos foram pegos em flagrante por funcionamento clandestino de empresas de internet e por receptação, em operações realizadas nos bairros de Fortaleza.

Durante as ações policiais, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, onde foram apreendidos roteadores e distribuidores de fibra óptica em diversos bairros da capital cearense, e em Horizonte, região metropolitana de Fortaleza.

Além disso, os outros 12 presos, com idades entre 21 e 43 anos, já estavam sendo investigados por crimes como extorsão, tráfico de drogas, associação ao tráfico, receptação, posse ou porte ilegal de arma de fogo, homicídios e roubos.

A Operação Strike foi deflagrada como resposta aos ataques de grupos criminosos contra empresas provedoras de internet no estado do Ceará. Desde o final de fevereiro, os ataques resultaram na suspensão de serviços essenciais, como visitas técnicas e fornecimento de internet, devido à ação violenta dos criminosos.

As investigações buscam esclarecer se os ataques estão relacionados à recusa das empresas em pagar uma taxa a uma facção criminosa para poder ofertar seus serviços. A destruição de cabos, incêndios em veículos e tiros disparados contra as fachadas são algumas das represálias sofridas pelas empresas.

O delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Márcio Gutiérrez, afirmou que a operação é uma primeira resposta aos ataques, e que a perícia nos materiais apreendidos poderá resultar em novas prisões. Ele destacou o compromisso em não dar trégua aos criminosos e buscar a desarticulação desses grupos, tanto através da prisão dos envolvidos, quanto pela asfixia financeira dos mesmos.

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