ALAGOAS – “Fomento Rural: Agricultores familiares recebem primeira parcela do programa a partir de terça-feira, totalizando R$4,7 milhões”

Na próxima terça-feira, dia 18 de março de 2025, mais de 1.800 agricultores familiares de Alagoas receberão a primeira parcela do programa Fomento Rural. O valor total a ser repassado será de R$ 4,7 milhões, com o público prioritário sendo composto por mulheres, indígenas e quilombolas.

O programa, desenvolvido pelo Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural e Sustentável de Alagoas (Emater) e gerido pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), visa fornecer assistência técnica para produção e acompanhamento social aos beneficiários.

Os valores serão transferidos aos agricultores por meio do cartão do Bolsa Família, seguindo o calendário de pagamento do programa. A segunda parcela, no valor de R$ 2 mil, será repassada após um intervalo de, pelo menos, três meses, dependendo do desenvolvimento dos projetos implantados.

Segundo Areski Freitas, diretor-presidente da Emater, o pagamento da primeira parcela do Fomento Rural marca o início de uma nova fase nas atividades produtivas das famílias agrícolas. Ele destaca que esse incentivo permite às famílias consumir alimentos de qualidade, intensificar a produção e enxergar oportunidades de desenvolvimento através da venda do excedente da produção.

Até o momento, a Emater já mobilizou e cadastrou aproximadamente 1.820 famílias para participarem do programa, com projetos que vão desde atividades agrícolas até revenda de produtos e artesanato. Os beneficiários estão distribuídos em 38 municípios de Alagoas e a expectativa é de que até o final deste ano o número de famílias beneficiadas ultrapasse 2.600, totalizando mais de R$ 12 milhões em repasses.

A secretária de Agricultura e Pecuária de Alagoas, Aline Rodrigues, ressalta a importância do Fomento Rural como uma política pública que fortalece a capacidade produtiva do campo. Ela afirma que o programa vai além da transferência de renda, contribuindo para a melhoria da segurança alimentar e nutricional das famílias e proporcionando oportunidades mais igualitárias para inclusão produtiva, especialmente para as mulheres rurais.

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