O assassinato de Gritzbach, que ocorreu no Aeroporto de Guarulhos em novembro de 2024, resultou no indiciamento de seis pessoas, incluindo policiais militares. Líderes do PCC como Emílio Carlos Gongorra Castilho e Diego dos Santos Amaral foram apontados como mandantes do crime, enquanto Kauê do Amaral Coelho foi identificado como o informante que monitorou o delator e alertou os executores. Além disso, os policiais militares Fernando Genauro, Denis Antonio Martins e Ruan Silva Rodrigues foram enquadrados como os executores do assassinato.
Dos seis indiciados, os líderes do PCC estão foragidos, enquanto os policiais militares estão detidos no Presídio Militar Romão Gomes. O pedido de conversão da prisão temporária para preventiva foi feito pela Polícia Civil, que também indiciou mais duas pessoas por auxiliarem os criminosos na fuga.
O caso de Vinícius Gritzbach teve grande repercussão devido ao seu envolvimento com a facção criminosa PCC e sua delação premiada com o Ministério Público, que revelou nomes ligados à organização criminosa e acusações de corrupção policial. O assassinato do delator, ocorrido em ambiente público, foi gravado por câmeras de segurança, resultando na morte de um motorista de aplicativo que estava trabalhando no local.
Até o momento, 26 pessoas foram presas no caso, incluindo 17 policiais militares e cinco policiais civis. Um segundo inquérito está em andamento para investigar a rede de apoio ao crime, incluindo o pagamento milionário oferecido pelos traficantes para a execução de Gritzbach. A Polícia Civil segue apurando os detalhes do caso para garantir a justiça a todas as vítimas envolvidas.