BRASIL – Julgamento de acusados pela morte do congolês Moïse entra na fase de oitivas das testemunhas de defesa e acusação.

A 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro retomou nesta sexta-feira (14) o julgamento de Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, acusados de espancar até a morte o congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos. O crime chocou a população e gerou grande comoção em todo o país.

O julgamento continuou hoje com as oitivas das testemunhas de defesa e de acusação. Das 23 convocadas, 11 foram ouvidas na quinta-feira (13), durante uma sessão marcada por depoimentos emocionantes e detalhes sobre a brutalidade do crime. Jailton Pereira Campos, testemunha de acusação que trabalhava no quiosque onde o crime ocorreu, foi o primeiro a ser interrogado e confirmou ter presenciado as agressões a Moïse.

O crime ocorreu no dia 24 de janeiro de 2022, no quiosque Tropicália, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os réus ainda serão interrogados e o promotor do caso terá a oportunidade de apresentar suas argumentações, assim como a assistência de acusação e a defesa dos acusados.

O terceiro acusado, Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como Tota, não será julgado neste momento. Sua defesa recorreu da sentença de pronúncia e seu caso foi desmembrado do processo original, aguardando uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os acusados respondem por homicídio qualificado praticado por motivo fútil, emprego de meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Segundo a denúncia do Ministério Público, o trio tratou Moïse como um “animal peçonhento”, desferindo golpes com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas, em um ato de extrema crueldade.

O caso continua a causar indignação e revolta na sociedade, que aguarda por justiça e punição exemplar para os responsáveis por essa tragédia. A violência e a intolerância não podem ser toleradas em nossa sociedade, e é fundamental que casos como esse sejam levados a julgamento e que os culpados sejam responsabilizados pelos seus atos hediondos.

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