O julgamento continuou hoje com as oitivas das testemunhas de defesa e de acusação. Das 23 convocadas, 11 foram ouvidas na quinta-feira (13), durante uma sessão marcada por depoimentos emocionantes e detalhes sobre a brutalidade do crime. Jailton Pereira Campos, testemunha de acusação que trabalhava no quiosque onde o crime ocorreu, foi o primeiro a ser interrogado e confirmou ter presenciado as agressões a Moïse.
O crime ocorreu no dia 24 de janeiro de 2022, no quiosque Tropicália, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os réus ainda serão interrogados e o promotor do caso terá a oportunidade de apresentar suas argumentações, assim como a assistência de acusação e a defesa dos acusados.
O terceiro acusado, Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como Tota, não será julgado neste momento. Sua defesa recorreu da sentença de pronúncia e seu caso foi desmembrado do processo original, aguardando uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Os acusados respondem por homicídio qualificado praticado por motivo fútil, emprego de meio cruel e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Segundo a denúncia do Ministério Público, o trio tratou Moïse como um “animal peçonhento”, desferindo golpes com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas, em um ato de extrema crueldade.
O caso continua a causar indignação e revolta na sociedade, que aguarda por justiça e punição exemplar para os responsáveis por essa tragédia. A violência e a intolerância não podem ser toleradas em nossa sociedade, e é fundamental que casos como esse sejam levados a julgamento e que os culpados sejam responsabilizados pelos seus atos hediondos.