De acordo com o BC, o Governo Central, que engloba o Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central, registrou um superávit de R$ 83,1 bilhões, enquanto os governos regionais tiveram um superávit de R$ 22,0 bilhões. Por outro lado, as empresas estatais apresentaram um déficit de R$ 1 bilhão.
No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit primário foi de R$ 45,6 bilhões em janeiro, o equivalente a 0,38% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, os juros nominais do setor público consolidado totalizaram R$ 40,4 bilhões em janeiro, uma redução em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando chegaram a R$ 79,9 bilhões.
A contribuição para essa redução nos juros nominais veio das operações de swap cambial, que registrou um ganho de R$ 36 bilhões em janeiro, contra uma perda de R$ 10 bilhões no ano anterior. No acumulado de 12 meses, os juros nominais representaram 7,67% do PIB em janeiro de 2025, somando R$ 910,9 bilhões.
O resultado nominal do setor público consolidado, que considera o resultado primário e os juros nominais, ficou superavitário em R$ 63,7 bilhões em janeiro. Já a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) chegou a R$ 7,2 trilhões em 2024, correspondendo a 60,8% do PIB.
Em relação à Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que engloba o governo federal, o INSS e os governos estaduais e municipais, o resultado atingiu 75,3% do PIB em janeiro, totalizando R$ 8,9 trilhões. Esses números refletem as medidas adotadas para controlar o endividamento público e melhorar a situação fiscal do país, destacadas pelo Banco Central.