O Conselho de Sentença do Júri determinou que ambos cumpram suas penas em regime fechado, considerando que os réus foram responsabilizados por homicídio triplamente qualificado. O crime foi caracterizado como sendo por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, agravando ainda mais a situação dos condenados.
Segundo informações fornecidas pelo Tribunal de Justiça do Rio, Moïse foi brutalmente agredido por Aleson e Fábio após uma discussão no quiosque onde trabalhava, localizado na orla da Barra da Tijuca. O espancamento incluiu socos, pauladas e chutes, sendo que a vítima teve até mesmo pés e mãos amarrados por fios. O crime foi registrado por câmeras de segurança do local, aumentando a gravidade dos atos cometidos pelos réus.
É importante ressaltar que um terceiro envolvido no caso, Brendon Alexander Luz da Silva, ainda aguarda julgamento, uma vez que recorre da sentença de pronúncia e seu nome foi separado do processo principal em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O julgamento de Aleson e Fábio teve início na tarde de quinta-feira (13), com a oitiva de seis testemunhas e os depoimentos dos réus. Após debates entre acusação e defesa, a sentença foi lida pelo juiz Thiago Portes pouco antes da meia-noite. A defesa dos réus anunciou que pretende recorrer da decisão, enquanto o Ministério Público planeja questionar a dosimetria da pena imposta.
Este caso chocante ecoa nas mentes de todos que acompanharam o desfecho do julgamento, reforçando a importância de se fazer justiça diante de atos tão cruéis e desumanos como os cometidos por Aleson e Fábio. A sociedade espera que a punição dos responsáveis traga um senso de paz e justiça à família e amigos de Moïse Mugenvi Kabagambe.