Este desafio é parte de um compromisso assumido durante o último seminário estadual realizado em homenagem ao Janeiro Roxo, no dia 28 de janeiro deste ano. O objetivo é incentivar a melhoria das notificações, fortalecendo a qualidade dos dados e contribuindo para aprimorar as estratégias de controle da hanseníase no estado. Durante o desafio, os municípios trabalharam para corrigir inconsistências e preencher lacunas nos registros de casos notificados entre janeiro de 2020 e outubro de 2024.
A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica e contagiosa que afeta a pele e os nervos, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Em Alagoas, foram registrados 312 casos de hanseníase em 2024, de acordo com o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde. No período de janeiro a fevereiro do ano passado, foram registrados 63 casos da doença, contra 57 casos no mesmo período deste ano.
A gerente de Vigilância e Controle das Doenças Transmissíveis destacou a importância de fortalecer as ações de vigilância e acompanhamento da hanseníase para reduzir sua incidência no estado. Com o desafio, a expectativa é que os municípios possam aprimorar a qualidade das informações registradas no Sinan, contribuindo para um diagnóstico mais preciso da situação epidemiológica da hanseníase. Este evento é voltado para os coordenadores de vigilância epidemiológica dos municípios, que desempenham um papel fundamental no combate à subnotificação da doença.