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BRASIL – 2024: Ano mais quente da história traz alerta sobre mudanças climáticas, diz OMM.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU), o ano de 2024 foi marcado como o mais quente dos últimos 175 anos de registro científico. Este dado alarmante confirma que foi o primeiro ano a superar 1,5 °C acima do período pré-industrial, que compreende o intervalo de 1850 a 1900.

Apesar do recorde preocupante, o relatório da OMM apresenta dados preliminares que estimam um aquecimento global de longo prazo, situando-se entre 1,34 °C e 1,41 °C em comparação com o mesmo período. A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, alerta para os riscos que este aumento de temperatura acarreta, não apenas para o planeta, mas também para as vidas e economias.

Os pesquisadores responsáveis pela análise atribuem o recorde de temperaturas globais registradas em 2023 e ultrapassado em 2024, principalmente, ao contínuo acréscimo das emissões de gases de efeito estufa, associado à alternância entre os fenômenos La Niña e El Niño. O relatório também destaca que outros indicadores de mudanças climáticas alcançaram recordes em 2024, como a concentração atmosférica de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, atingindo os níveis mais elevados dos últimos 800 mil anos.

A progenitura da concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem gerado um aumento do calor retido, bem como um consequente aquecimento dos oceanos. Em 2024, a taxa de avanço do aquecimento dos oceanos foi a mais elevada dos últimos 65 anos, assim como a aceleração da subida do nível do mar entre 2015 e 2024 comparado com o período de 1993 a 2002.

Problemas como a menor extensão do gelo antártico e a maior perda de massa glacial nos últimos 3 anos também são destacados no relatório. Além disso, as menores extensões de gelo no Ártico foram observadas nos últimos 18 anos, evidenciando consequências drásticas das mudanças climáticas.

Os impactos desses fenômenos extremos, aliados a conflitos e aumentos nos preços internos de alimentos, acarretaram no agravamento das crises alimentares em 18 países, conforme apontado pela OMM. Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, tais eventos são alertas emitidos pelo planeta, contudo, ainda há possibilidades de limitar o aumento da temperatura global a longo prazo.

Para isso, ele enfatiza a importância de os líderes políticos tomarem medidas significativas, principalmente aproveitando os benefícios das energias renováveis, de forma a propiciar um futuro mais sustentável para as populações e economias globais. O relatório da OMM foi construído mediante as contribuições científicas de diversos serviços meteorológicos nacionais, centros climáticos regionais e parceiros da ONU, contando com a colaboração de inúmeros especialistas da área.

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