O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,647, com uma queda de R$ 0,025 (-0,43%). Durante a manhã, a cotação operou de forma estável, porém, no período da tarde, houve uma significativa queda. No ponto mais baixo do dia, por volta das 16 horas, o dólar chegou a atingir R$ 5,63, porém, posteriormente, houve uma estabilização devido à aquisição de moeda por parte dos investidores.
Com sete sessões consecutivas de baixa, o dólar está em seu menor patamar desde meados de outubro, acumulando uma queda de 8,58% em 2025, sendo 3,52% somente nas últimas sete sessões.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia em 132.508 pontos, apresentando uma alta de 0,79% e atingindo o nível mais alto desde o início de outubro. Esse desempenho acompanhou a tendência positiva das bolsas norte-americanas, que retomaram a trajetória de alta após um período de quedas.
O mercado financeiro estava atento à decisão sobre os juros básicos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Após a manutenção dos juros básicos pelo Federal Reserve (Fed), as taxas de longo prazo dos títulos do Tesouro dos EUA diminuíram, levando à queda do dólar em escala global.
No Brasil, a elevação da Taxa Selic para 14,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central era amplamente esperada pelos investidores. O Copom sinalizou que haverá uma elevação da taxa, porém, em uma magnitude menor do que as altas anteriores de 1 ponto percentual.
Com isso, o mercado aguarda o impacto dessas decisões na próxima reunião do Copom em maio. A expectativa é de que as informações divulgadas pelo comitê possam influenciar o pregão desta quinta-feira, 20 de março.