Marina enfatizou que não considera aceitável que divergências políticas extrapolem para incentivos à violência. Ela ressaltou que brincadeiras desse tipo, que envolvem ameaças e violência, só podem ser feitas por pessoas com distúrbios mentais, como psicopatas.
A polêmica teve início quando Plínio Valério declarou em um discurso público na última sexta-feira que era difícil imaginar tolerar a presença de Marina Silva por mais de seis horas sem enforcá-la. A ministra interpretou esse comentário como um reflexo da postura misógina do senador, destacando que o mesmo dificilmente seria feito contra um homem.
Durante sua participação no programa “Bom Dia Ministra”, do Canal Gov da Empresa Brasil de Comunicação, Marina frisou que a violência política de gênero ainda é uma realidade constante, afetando não apenas mulheres em cargos de destaque, como governadoras e ministras, mas também aquelas que não possuem a mesma visibilidade.
Para Marina, é importante refletir sobre como esse tipo de violência pode influenciar outras esferas da sociedade. Ela enfatizou a importância de combater a cultura do machismo e da violência contra as mulheres, reforçando a necessidade de respeito e igualdade de gênero em todos os âmbitos da sociedade.