A ação é um desdobramento da Operação Senhor das Armas, realizada em 2017, que resultou na apreensão de 60 fuzis no Aeroporto Internacional do Rio. Segundo as investigações da PF, o líder da organização criminosa seria responsável por importar ilegalmente 2 mil fuzis de Miami, nos Estados Unidos, para o Rio de Janeiro. As armas eram contrabandeadas para o Brasil e distribuídas a uma facção criminosa local, que atua em diversas comunidades do estado.
Além dos mandados de busca e apreensão, a Justiça determinou o sequestro e bloqueio de bens e ativos no valor de R$ 50 milhões, como parte das medidas para combater o crime organizado. Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico internacional de armas, organização criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção ativa e corrupção passiva.
A Operação Cash Courier conta com o apoio do Ministério Público Federal, da Polícia Civil e da Secretaria Nacional de Segurança Pública. A PF segue empenhada em combater o tráfico ilegal de armas e desarticular grupos criminosos que atuam no país, garantindo a segurança da população e a integridade das leis.