BRASIL – Regiões Norte e Centro-Oeste em alerta por aumento de casos de SRAG; Distrito Federal lidera com alto risco, mostra boletim da Fiocruz.

Os estados das regiões Norte e Centro-Oeste, juntamente com o Distrito Federal, estão em alerta devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com o novo boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira, nove dessas localidades apresentam tendência de crescimento a longo prazo nesse índice preocupante.

Destaca-se que o Distrito Federal, Roraima e a região de Palmas, capital do Tocantins, se encontram em situação de alto risco em relação à SRAG. Essa síndrome se caracteriza pela piora dos sintomas gripais com comprometimento da atividade respiratória, podendo levar à hospitalização e até mesmo à morte. Os dados apontam que, até o dia 15 de março, o Brasil registrou 21.498 casos de SRAG, dos quais 1.659 resultaram em óbitos.

A incidência de SRAG tem sido mais acentuada entre crianças até dois anos, principalmente em regiões como o Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso do Sul. A pesquisadora Tatiana Portella sugere que essa elevação pode estar associada à disseminação do Vírus Sincicial Respiratório (VSR), especialmente nesses locais.

Além disso, há indícios de aumento de SRAG na população de jovens e adultos em áreas como Acre, Goiás, Mato Grosso e Pará. Contudo, ainda não foi possível identificar o vírus responsável por esses casos. Ressalta-se a importância de medidas preventivas, como evitar enviar estudantes com sintomas gripais às escolas e usar máscaras em locais fechados e postos de saúde, especialmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Em relação à vacinação, é fundamental manter em dia a imunização contra a covid-19 e a influenza, pois a maioria dos diagnósticos positivos para vírus este ano foi de covid-19. A vacina contra a covid-19 está incluída no calendário básico infantil e deve ser administrada regularmente em grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência. Já a vacina contra a influenza está disponível em unidades de saúde, sendo indicada para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos. É essencial seguir as orientações das autoridades de saúde para prevenir a propagação de doenças respiratórias e garantir a proteção da população.

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