Segundo a FDI, o Hamas estava usando o local como centro de comando e controle para executar ataques terroristas. Essa ação provocou a condenação da Turquia, que acusou Israel de tentar expulsar os palestinos do território. O Ministério das Relações Exteriores turco classificou o ataque ao hospital como parte de uma estratégia israelense para tornar Gaza inabitável e forçar o deslocamento do povo palestino.
A destruição do hospital também levanta questões sobre o respeito ao direito internacional, que prevê a preservação dos serviços de saúde durante conflitos armados. A comunidade internacional é instada a tomar medidas concretas contra os ataques ilegais de Israel e o terrorismo de Estado sistemático.
Além disso, Israel tem intensificado seus ataques contra Gaza, incluindo operações terrestres no sul do enclave palestino. A retomada dos bombardeios após uma relativa trégua iniciada em janeiro resultou em quase 600 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza.
O governo de Benjamin Netanyahu alega que a retomada dos ataques se deve à recusa do Hamas em negociar a troca dos reféns sob seu controle. Contudo, o Hamas nega as acusações e afirma estar engajado em negociações mediadas por terceiros de forma responsável e séria. A situação na região se tornou ainda mais tensa com a ameaça do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, de destruição total da Faixa de Gaza caso a população não remova o Hamas e entregue os reféns.
A escalada de violência levanta preocupações entre especialistas, que acreditam que Israel busca consolidar a anexação do território da Faixa de Gaza. Essa ação, além de servir para proteger Netanyahu de acusações de corrupção, coloca em risco a população civil e as perspectivas de paz na região. É fundamental que a comunidade internacional atue para conter a violência e buscar uma solução diplomática para o conflito.