Em nota oficial, o Ministério do Esporte destacou a importância do combate ao racismo e afirmou que a pasta repudia veementemente tais atos. A iniciativa do MPF de investigar o caso foi elogiada e encontra total apoio por parte do governo. Além disso, o Ministério ressaltou a realização de uma campanha educativa nacional, intitulada “Cadeiras Vazias – um movimento de ocupação pela paz no futebol”, que teve impacto positivo ao envolver clubes, federações, confederações esportivas, torcidas organizadas, emissoras de rádio e TV, sites especializados e órgãos públicos.
A nota também informou que o Ministério do Esporte propôs alterações na Lei Geral do Esporte, visando combater o aumento de casos de racismo nos estádios. Essa proposta foi encaminhada à Casa Civil e à Presidência da República, aguardando análise e possível inclusão no Congresso Nacional. A legislação atual já considera o crime de racismo, permitindo ações penais contra os responsáveis por atos racistas.
Por outro lado, o MPF solicitou informações ao Ministério do Esporte e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre as medidas adotadas para prevenir e enfrentar o racismo no futebol, estabelecendo um prazo de 10 dias para resposta. Essa ação visa garantir que as autoridades competentes estejam engajadas no combate a atos discriminatórios no esporte.
Em meio a esse cenário, é fundamental que as instituições esportivas e governamentais atuem de forma eficaz para coibir qualquer manifestação de racismo no futebol e em outras modalidades esportivas. A sociedade civil também desempenha um papel importante ao denunciar atitudes racistas e promover a igualdade e o respeito no ambiente esportivo. A luta contra o racismo deve ser uma prioridade de todos os envolvidos no esporte, visando construir um ambiente mais inclusivo e justo para todos os atletas e torcedores.