Em um vídeo recentemente publicado por ocasião do Dia Mundial da Síndrome de Down, Laura explicou que o processo de habilitação foi tranquilo e sem preconceitos. Ela ressaltou a importância da inclusão na população padrão para promover a autonomia das pessoas com síndrome de Down. A jovem de 24 anos destacou o apoio da família, especialmente da mãe, que sempre foi uma grande incentivadora de suas conquistas.
Com o username @lauraanormal, Laura mostra seu interesse em produzir conteúdo nas redes sociais e estudar Publicidade e Propaganda. Ela deseja oferecer informações e esperança para uma vida plena para pessoas com Trissomia do 21, condição genética que leva à síndrome de Down. Além de Laura, Zoë Avancini de Jong também compartilha sua rotina nas redes sociais, desmistificando preconceitos e mostrando que pessoas com síndrome de Down têm interesses e capacidades diversas.
A mãe de Zoë, Marta Avancini, destaca a importância da família na construção da autonomia das pessoas com síndrome de Down. Ela ressalta que é essencial olhar para a pessoa, e não para a deficiência, para promover o desenvolvimento cognitivo e a autoestima. No entanto, o preconceito e o capacitismo ainda são desafios enfrentados por essas pessoas, que muitas vezes são subestimadas e infantilizadas.
Apesar dos obstáculos, Laura e Zoë seguem confiantes em seus projetos e sonhos. Laura busca fortalecer sua independência e interação social, enquanto Zoë planeja cursar Publicidade e Marketing no ensino superior. Ambas demonstram que é possível viver experiências normais e plenas, mesmo enfrentando a falta de inclusão e os estigmas da sociedade.
Em um mundo que muitas vezes limita e subestima as pessoas com síndrome de Down, Laura, Zoë e suas famílias lutam para que a naturalidade e a inclusão sejam reconhecidas como pilares essenciais para uma sociedade verdadeiramente igualitária e acolhedora. O caminho ainda é longo, mas cada conquista e cada relato dessas jovens mostram que a diversidade e a capacidade de sonhar não têm limites.