Gonet rebateu as alegações das defesas, que defenderam o julgamento do caso pelo plenário da Corte e não pela Primeira Turma, a suposta parcialidade do relator, ministro Alexandre de Moraes, e a nulidade da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Segundo a PGR, os sete denunciados do Núcleo 4 são acusados de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades.
Os investigados do Núcleo 4 são: Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército), Ângelo Martins Denicoli (major da reserva), Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente), Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel), Reginaldo Vieira de Abreu (coronel), Marcelo Araújo Bormevet (policial federal) e Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal).
O caso será julgado pela Primeira Turma do Supremo, composta pelo relator da denúncia, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Caso a maioria dos ministros aceite a denúncia, os acusados se tornarão réus e passarão a responder a uma ação penal no STF. O julgamento do Núcleo 1, que inclui o ex-presidente e o general Braga Netto, está marcado para 25 de março.