O julgamento contou com a presença de 10 testemunhas, divididas entre acusação e defesa, que prestaram depoimento ao longo do dia. Jefferson Timóteo, que confessou o crime, teve a oportunidade de dar sua versão dos fatos durante o julgamento, alegando que agiu em legítima defesa. No entanto, os promotores de Justiça questionaram a justificativa do réu por estar armado no momento do crime.
A juíza Paula de Goes Brito Pontes, responsável pelo caso, ressaltou a gravidade do feminicídio e a competência do Tribunal Popular do Júri para julgar crimes contra a vida. Após a deliberação dos sete jurados, a sentença foi lida por volta das 21h30, condenando o réu pelo assassinato de sua companheira.
A comunidade de Muruci acompanhou com atenção cada detalhe do julgamento, que teve repercussão em toda a região. A condenação de Jefferson Marcos Timóteo da Silva serve como um alerta sobre a violência contra as mulheres e a importância de combater o feminicídio. A justiça foi feita, mas fica o luto e a dor pela perda de uma vida inocente.