As convenções partidárias estão rolando e ainda há muitas incertezas no ar. Incertezas, essas, que podem mexer com todo o jogo eleitoral. Um fato decisivo, por exemplo, é quem o PL irá apoiar.
O presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto, teria prometido a Jair Bolsonaro que a condução da sigla seria realizada pelo presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP). Mas, então, o PL for apoiar Fernando Collor (PTB) para governo estadual, significa que teve aval de Lira.
No entanto, se o PL ficar ao lado de Rodrigo Cunha (UB), significa que Lira continua menosprezando Collor. Segundo boatos de bastidores, essa confusão é tão grande que levará a eleição para ser decidida no primeiro turno.
Prefeito de Maceió – Se JHC tiver que escolher entre Paulo Dantas e Fernando Collor, dificilmente o prefeito irá apoiar o candidato dos Calheiros. Mas nesse instante, outro fato incomoda JHC: a proximidade de Cunha com Alfredo Gaspar, que ele enfrentou, derrotou e o chama de boca mole.
Também tem o desgaste que o apoio de Artur Lira causa a candidatura de Rodrigo Cunha, pois o Ibrape avaliou que quando coloca esse apoio a votação do Senador cai para 10 por cento.
Vale acrescentar que o União Brasil não quer a candidatura de João Caldas, pai do prefeito de Maceió, para deputado federal. Se Cunha desistir da disputa, o PSDB não irá apoiar Collor. Do outro lado, Arthur assiste todo terremoto sem tirar dinheiro do bolso, só nas contas do União Brasil. Em resumo, ninguém se entende.