Em pronunciamento na manhã desta quinta-feira (29) no Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil, sede da Transição de Governo em Brasília, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o nome do senador eleito Renan Filho (MDB) para o Ministério dos Transportes. Foram anunciados ainda mais 15 nomes para a composição final do novo governo.
Por meio de suas redes sociais, Renan Filho agradeceu o presidente eleito, que o classificou como um extraordinário governador, e falou sobre a necessidade de recomposição dos investimentos em infraestrutura de transportes no país, que sofreu uma forte retração nos últimos anos. “Temos no Brasil um apagão de investimentos em transporte e logística, obras paralisadas e uma extrema necessidade de organização. Para mim, uma boa e moderna infraestrutura de transporte é a base para a retomada do crescimento econômico, da geração de empregos e do desenvolvimento social”, disse.
A indicação para a pasta levou em conta o trabalho na infraestrutura de transporte e logística desenvolvido em Alagoas durante seus dois mandatos como governador. Entre 2015 e 2022, o Estado recebeu investimentos massivos na construção, reconstrução e duplicação de rodovias, em grandes obras de mobilidade e segurança viária. Esse conjunto de ações rendeu a Alagoas o primeiro lugar no ranking de melhores estradas do país da Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
A pasta dos Transportes será recriada no governo Lula. Nos últimos quatro anos, ela havia sido absorvida pelo Ministério da Infraestrutura. Segundo diagnóstico da equipe de transição, o setor sofreu uma série de retrocessos nesse período com a falta de planejamento, redução dos gastos públicos e degradação da infraestrutura logística.
Para o novo ministro, investir na modernização da infraestrutura de transporte e logística no país é a base para a retomada do crescimento econômico. “Cada real investido no setor gera uma série de efeitos multiplicadores positivos. Para mim, uma boa e moderna infraestrutura de transporte é a base para a retomada do crescimento econômico, da geração de empregos e do desenvolvimento social”, concluiu.