O mar não está para peixe para a autointitulada jornalista Maria Aparecida de Oliveira. Mais uma vez ela foi condenada por praticar crimes de difamação e calúnia. Na semana passada, pegou quatro anos de detenção após disparar mentiras contra o promotor de Justiça Antonio Luiz dos Santos Filho. A decisão do dia 23 de janeiro foi do juiz Carlos Henrique Pita Duarte, da 3.ª Vara Criminal de Maceió, que nesta semana proferiu novamente sentença contra a comunicadora de araque.
A vítima da vez, no entanto, que foi vitoriosa no processo, foi o militar José Querino de Macedo Filho. O processo ainda tem como vítimas: Arylane Pereira Freitas e Carla Rocha dos Santos. “O delito trouxe maiores consequências, pois causou grandes abalos psicológicos nos ofendidos, tendo inclusive uma querelante declarado que teve de mudar de residência, face a enorme vergonha que sentiu de seus vizinhos com a difamação sofrida”, destacou o magistrado durante a sentença.
“Portanto, torno a condenação da Querelada Maria Aparecida de Oliveira em definitivo à pena de 04 (quatro) anos, 06 (seis) meses e 19 (dezenove) dias de detenção, e ao pagamento de 144 (cento e quarenta e quatro) dias-multa, no patamar já acima especificado, pelo que determino que a pena seja inicialmente cumprida em regime semiaberto”, decidiu. A decisão é do dia primeiro de fevereiro.
Caso do promotor – A “jornalista” possui uma página na rede social Facebook, denominada “Oliveira Encare os Fatos”, de ampla divulgação na cidade de Maceió e em Alagoas. “Sabe-se que, mediante a juntada das provas, foi divulgada e repercutida as condutas criminosas, violadoras da dignidade e honra subjetiva do querelante [o promotor], o qual noticia os danos pessoais, materiais e psicológicos suportados, principalmente, por ter sido propagada através da internet”, destacou o magistrado.
Maria Aparecida ficou conhecida por seus delírios disparados pelo seu canal no YouTube. Em 2018, ela chegou a ser presa após disseminar mentiras a respeito da vida pessoal do ex-procurador geral de Justiça Alfredo Gaspar de Mendonça. Depois de liberada, ela continuou difamando diversos políticos e magistrados levantando suspeitas de corrupção, mas sem nenhuma prova, virando assim uma figura folclórica da mídia alagoana sendo motivos de chacota. Conforme os bastidores da imprensa, ela praticaria extorsões e receberia dinheiro para assassinar reputações.