DESESPERO – Patrocinadores de Maria Aparecida espalham mentiras sobre tortura fake de blogueira

A prisão da blogueira Maria Aparecida de Oliveira, de 73 anos, na última sexta-feira, 21, está causando grande alvoroço e preocupação entre alguns membros da classe política de Alagoas. A acusação contra ela, de espalhar mentiras contra uma magistrada local, resultou na decisão do juiz George Leão de Omena, da 12ª Vara Criminal da Capital, de ordenar sua detenção e a apreensão de seus aparelhos eletrônicos. Contudo, essa ação judicial tem levantado suspeitas sobre os possíveis envolvimentos obscuros de alguns políticos com as ações difamatórias de Maria Aparecida.

O receio da classe política alagoana se justifica, pois há temores de que as investigações revelem conexões financeiras entre esses políticos e a blogueira, indicando que eles estariam financiando as mentiras propagadas por ela como parte de uma estratégia para atacar e difamar seus adversários políticos. A revelação dessas relações duvidosas poderia ter sérias consequências para a reputação e a carreira desses indivíduos. Entre eles estariam o pai de um político jovem alagoano e o filho de um político já de certa idade.

Com medo das investigações, esses mesmos políticos estariam espalhando mentiras sobre a prisão de Maria Aparecida, quando surgem relatos fakes de que Maria Aparecida teria sido espancada e algemada durante sua prisão. Com um histórico aparentemente problemático, Maria Aparecida se torna, segundo alguns, uma peça-chave nas investigações, possuindo informações potencialmente prejudiciais para muitos políticos do estado.

É dito que ela é o equivalente a “Fernandinho Beira-Mar” de Alagoas, aludindo ao famoso traficante de drogas brasileiro. Suas revelações podem abalar os corredores de poder e trazer à tona casos de corrupção e manipulação política na região.

CONFIRA NOTA DO GOVERNO DE ALAGOAS

Exame descarta agressão à youtuber Maria Aparecida

Governo convida Comissão da OAB para visitar presídio

Neste sábado (22), após o relato da defesa da custodiada Maria Aparecida de Oliveira de que ela teria sido agredida dentro da instituição prisional, a gestão do complexo penitenciário encaminhou imediatamente a presa ao IML para a realização de um novo exame de corpo de delito. No entanto, não foi constatado nenhum tipo de agressão sofrida.

O secretário de Ressocialização, Diogo Teixeira, entrou em contato com o presidente e a comissão de Direitos Humanos da OAB e fez um convite para a realização de uma visita, na tarde deste sábado (22), a unidade feminina, para que seja feita a constatação em loco das condições dadas a reeducanda. O secretário lamentou que a custodiada tenha usado de uma acusação sem provas para expor o trabalho sério feito pela equipe de policiais penais que fez o atendimento desde sua chegada ao Santa Luzia.

A Seris reafirma o compromisso de garantir a dignidade da humana e segurança dos seus custodiados, bem como se compromete a sempre está disponível para esclarecer quaisquer dúvidas ou alegações referente a administração prisional.

Entenda o caso

A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informa que a jornalista Maria Aparecida de Oliveira, 73 anos, foi recebida no presídio feminino Santa Luzia, nesta sexta-feira (21) de posse do exame de corpo de delito no IML. De imediato, ela foi colocada em cela especial, onde estão garantidos todos os seus direitos constitucionais. Aparecida está presa por uma decisao judicial, por ter descumprido por reiterada vezes outras medidas impostas pela Justiça, após o cometimento de uma série de crimes contra a honra.

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