A Algás, empresa de distribuição de gás natural com o Governo do Estado como principal acionista, planeja investir esse valor ao longo dos próximos seis anos. Parte desse investimento já está em fase de construção, com a interligação da Cidade Universitária ao bairro de Cruz das Almas, a um custo de R$ 20 milhões. Além disso, há planos de expansão para Arapiraca, Litoral Norte e Litoral Sul, totalizando a implantação de 169 quilômetros de rede até 2028. A expectativa é também aumentar a base de clientes da empresa.
Durante a reunião, foram realizadas palestras com profissionais da área. A engenheira Suely Quintela apresentou as atividades da Gerência de Regulação de Energia Elétrica da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Alagoas (Arsal), destacando as ações preventivas baseadas em evidências. Já o presidente da Associação Nordestina de Energia Solar (Anesolar), Daniel Lima, falou sobre a “Lei 14300/2022 versus Resolução 10/59/2023”, buscando apoio para uma legislação que atenda às necessidades do setor energético e promova o desenvolvimento sustentável do Estado.
O Conselho Estadual de Política Energética foi criado por meio da Lei Estadual nº 6.878 e desempenha um papel consultivo e colegiado junto ao governo de Alagoas. Sua principal função é assessorar e deliberar sobre políticas públicas relacionadas à energia no âmbito estadual, com o intuito de promover o desenvolvimento regional e nacional. O conselho tem como objetivo acompanhar e planejar a matriz energética de Alagoas, com foco no potencial das energias e na integração dos diversos segmentos.
Essa reunião do Conselho Estadual de Política Energética demonstra a preocupação do Governo de Alagoas com a otimização da matriz energética do estado. O investimento previsto pela Algás e a discussão sobre energia solar mostram a busca por soluções sustentáveis e eficientes. Espera-se que todas as ações discutidas nessa reunião contribuam para o crescimento e o desenvolvimento do setor energético em Alagoas nos próximos anos.
