O Bolsa Atleta foi criado em 2005 com o objetivo de patrocinar esportistas de alto rendimento que se destacam em competições tanto nacionais como internacionais. A importância dessa política pública foi evidenciada nos últimos Jogos Olímpicos, realizados em 2021, onde 90,4% dos pódios brasileiros contaram com a presença de atletas bolsistas. Já nos Jogos Paralímpicos, esse percentual foi ainda maior, chegando a 94,4%.
Neste ano, houve um aumento significativo de 20% no número de atletas contemplados em relação à edição anterior do programa. Ao todo, 7.887 esportistas foram beneficiados, conforme portaria publicada em abril. A lista divulgada ontem traz apenas os nomes daqueles que confirmaram a adesão ao programa por meio da assinatura do termo.
As categorias contempladas pelo Bolsa Atleta são: Atleta de Base e Estudantil, com benefício mensal de R$ 370; Atleta Nacional, com benefício de R$ 925 por mês; Atleta Internacional, com bolsa de R$ 1.850 mensais; Atleta Olímpico ou Paralímpico, com bolsa mensal de R$ 3.100; e Atleta Pódio, com bolsa que varia entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por mês.
Os recursos para o pagamento das bolsas já estavam previstos no Orçamento Geral da União de 2023, pelo Ministério do Esporte, que destinou mais de R$ 120,5 milhões para o Bolsa Atleta até o início de 2024.
Essa iniciativa do governo federal é fundamental para estimular o desenvolvimento do esporte no país e garantir melhores condições para os atletas de alto rendimento. O Bolsa Atleta é uma forma de reconhecimento e apoio para aqueles que se dedicam e se destacam em suas modalidades esportivas, contribuindo para o crescimento do esporte brasileiro e para a conquista de resultados expressivos em competições nacionais e internacionais.