De acordo com Wajngarten, os exames tinham como objetivo avaliar a condição clínica do paciente, especialmente no sistema digestivo, tráfego intestinal, aderências, hérnia abdominal e refluxo. No entanto, não foram divulgadas informações sobre a avaliação médica.
Na ocasião da internação, o assessor também fez uma associação entre os exames e o ataque a faca sofrido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018. Desde o incidente, o ex-presidente já passou por sete internações cirúrgicas e de recuperação.
Enquanto Bolsonaro estava sendo submetido aos exames, outra notícia envolvendo a família do ex-presidente repercutiu. O filho de Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, foi alvo da Operação Nexum, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal nesta quinta-feira. A corporação informou que foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão.
O advogado Admar Gonzaga, responsável pela defesa de Jair Renan, confirmou que o filho do ex-presidente foi alvo de mandado de busca e apreensão em sua residência em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Durante a operação, um celular, um HD e papéis com anotações particulares foram apreendidos.
Segundo a Polícia Civil, a Operação Nexum tem como objetivo reprimir crimes contra a fé pública e associação criminosa, além de crimes cometidos em prejuízo do erário do Distrito Federal. A ação foi desencadeada a partir de outras operações que descobriram um esquema de fraudes envolvendo estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, visando proteger o patrimônio dos envolvidos.
Assim, enquanto Bolsonaro recebeu alta hospitalar, seu filho enfrenta problemas jurídicos com a deflagração da Operação Nexum. O ex-presidente já passou por várias internações em decorrência do ataque a faca que sofreu em 2018, e o caso continua a assombrar sua família até os dias de hoje.