Dom Geraldo era conhecido por seu grande amor à Igreja e por sua dedicação às questões religiosas. Sempre demonstrou um zelo especial pela Liturgia e pela formação dos sacerdotes e dos fiéis católicos, além de ser um fervoroso defensor da fidelidade ao Papa e à Igreja. Sua trajetória eclesiástica foi marcada por sua nomeação como arcebispo metropolitano de São Salvador da Bahia pelo Papa João Paulo II em 1999. Em 2011, teve sua renúncia aceita pelo papa Bento XVI, tornando-se arcebispo emérito da Arquidiocese de Salvador.
No Vaticano, Dom Geraldo foi membro do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e da Pontifícia Comissão para os Bens Culturais da Igreja. Ele também teve a oportunidade de participar de dois conclaves históricos: um em 2005, quando o papa Bento XVI foi eleito, e outro em 2013, que resultou na escolha do papa Francisco.
Além de sua atuação no Vaticano, Dom Geraldo também teve um papel importante no âmbito regional. Ele foi um dos três presidentes da Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, realizada em Aparecida (SP) em 2007, além de ter sido presidente da CNBB de 2003 a 2007.
Dom Geraldo nasceu em Juiz de Fora (MG) em 19 de outubro de 1933, filh ode Antônio Agnelo e Sylvia Agnelo. Aos 12 anos, ingressou no Seminário Menor Diocesano Santo Antônio, onde permaneceu até os 14 anos. Foi ordenado sacerdote em 29 de junho de 1957, na Catedral de São Paulo.
A morte de Dom Geraldo representa uma perda significativa para a Igreja Católica e para toda a comunidade religiosa brasileira. Sua dedicação e comprometimento serão sempre lembrados como exemplos a serem seguidos por aqueles que buscam uma vida cristã plena de amor e serviço ao próximo.