Corpo encontrado no Rio Mundaú será identificado por exame de DNA devido ao estado avançado de decomposição

No último domingo, um corpo foi encontrado no Rio Mundaú, na zona rural de Rio Largo. A identificação desse corpo será feita por meio de um exame de DNA devido ao avançado estado de decomposição encontrado. O Departamento de Identificação Humana (DIH) confirmou que o exame de necropapiloscopia, que consiste na análise das papilas dérmicas, não será possível devido às condições do cadáver.

A perita odontolegista Ana Paula Cavalcante Carneiro Nemésio explicou que o exame comparativo odontolegal também não foi viável devido à falta de informações clínicas odontológicas para confronto com a perícia realizada. Diante dessa situação, a identificação desse cadáver será realizada por meio de um exame de DNA. A odontolegista coletou o material genético da mãe de um jovem desaparecido que acredita que o corpo encontrado seja o de seu filho.

As amostras biológicas da mãe e do cadáver serão encaminhadas para o Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística, onde serão realizados os exames necessários. Além disso, a família foi orientada a buscar assistência da Defensoria Pública para realizar a liberação do corpo.

Situações como essa demonstram a importância dos avanços científicos na área da medicina legal. Mesmo diante de um corpo em estado avançado de decomposição, é possível realizar a identificação por meio de exames de DNA. Essas análises são fundamentais para esclarecer casos de desaparecimentos e crimes, proporcionando respostas às famílias das vítimas.

No entanto, é preciso ressaltar que o processo de identificação por DNA pode ser demorado, já que envolve a coleta das amostras, o envio para o laboratório, a realização dos exames e a análise dos resultados. Enquanto isso, a família aguarda ansiosa pela liberação do corpo para poder prestar as últimas homenagens e dar um fim digno ao ente querido.

É importante destacar também a necessidade de um maior investimento e estruturação dos órgãos responsáveis pela identificação de corpos. Casos como esse mostram as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da área, que muitas vezes se veem limitados devido à falta de recursos e capacitação.

No momento, as autoridades competentes seguem trabalhando para esclarecer as circunstâncias da morte e identificar o corpo encontrado no Rio Mundaú. Esperamos que, através do exame de DNA, a família consiga obter a confirmação necessária e encontrar um pouco de alívio em meio a essa tragédia.

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