O incidente ocorreu na Academia de Polícia Militar Senador Arnon de Melo, no Trapiche da Barra, em 11 de junho deste ano. Os dois envolvidos, um homem e uma mulher, foram flagrados praticando o ato, o que levou à abertura de uma investigação interna pela corporação.
Após a apuração dos fatos, ficou constatado que os cadetes infringiram as normas disciplinares da Polícia Militar de Alagoas. Segundo a decisão publicada no BGO, “os fatos imputados em desfavor dos acusados são suficientes para licenciá-los, pela disciplina e moralidade da Administração Pública, decidindo, assim, por suas exclusões das fileiras da Polícia Militar de Alagoas, haja vista terem sido autuados em flagrante delito de crime militar”.
A decisão de desligamento dos cadetes será encaminhada à Procuradoria Geral do Estado (PGE) para análise dos requisitos legais. Além disso, os cadetes também foram intimados a prestar depoimentos sobre o ocorrido.
Segundo a decisão publicada no BGO, o comportamento dos cadetes afetou valores fundamentais da Polícia Militar de Alagoas, como o sentimento do dever, a honra pessoal, o pudor militar e o decoro da classe. Essas atitudes foram consideradas como uma grave violação aos pilares centenários da hierarquia e da disciplina da instituição.
O caso dos cadetes excluídos da PM/AL por manterem relações sexuais na academia militar tem gerado repercussão. Algumas pessoas consideram a punição severa, enquanto outras acreditam que a atitude dos cadetes foi inaceitável, ferindo os princípios e valores da corporação.
De qualquer forma, a decisão da PM/AL é um exemplo de que a instituição busca manter a disciplina e a moralidade entre seus membros. A exclusão dos cadetes serve como um alerta para todos os integrantes da corporação de que comportamentos inadequados não serão tolerados.
A partir de agora, resta aguardar a análise da Procuradoria Geral do Estado e acompanhar os desdobramentos desse caso polêmico na Polícia Militar de Alagoas.
